Congresso Internacional do OBVIE
ABRIL CHÃO DE UTOPIAS QUE SE TORNARAM CHÃO
11 e 12 de julho de 2024
Este é um Congresso que visa congregar-nos a olhar, de forma atenta, cuidadosa e solidária, para o sistema educativo português, para os seus jardins-de-infância, as suas escolas, as pessoas que os habitam e as iniciativas que, em Portugal, se foram construindo, a partir de 25 de abril de 1974, quando neste país se iniciou um ambicioso projeto de transformação política que se alicerçava em três desejos matriciais: democratizar, descolonizar e desenvolver.
50 anos depois dessa data, em que “emergimos da noite e do silêncio” é necessário que, juntos, possamos refletir sobre o que fizemos e o que andamos a fazer, bem como a projetar o que pensamos que ainda falta ser feito para que as nossas escolas se afirmem como espaços culturalmente significativos e humanamente empoderadores. Onde cada um e cada uma se possa sentir acolhido e desafiado a realizar-se como pessoa que partilha o mundo com outros que deverão beneficiar, igualmente, de uma tal oportunidade.
Mais do que comemorar, queremos celebrar um momento histórico que nos obriga a olhar para nós mesmos, enquanto necessidade de compreendermos quem somos e, sobretudo, o que poderemos vir a ser. Para o fazer, exige-se que o façamos em conjunto, a partir do património de sonhos e iniciativas que temos vindo a construir. Exige-se que o façamos sem abdicar da nossa vez e da nossa voz. Exige-se que o façamos de forma fraterna e rigorosa. Exige-se que o façamos de forma cosmopolita, sem acusações nem pedidos de desculpa, assumindo as vicissitudes de um percurso onde cabem os nossos sucessos e os nossos fracassos, não como coisas do passado, mas como condição para pensar o presente sobre o qual se alicerça o nosso futuro comum.
É necessário, por isso, que nos mobilizemos para, através de comunicações, dos ‘posters’ e das nossas falas, nos apoderarmos, em primeiro lugar, do que temos vindo a edificar, para, posteriormente, o partilharmos com outros e nos reconhecermos, através de uma tal partilha, que, afinal, não nos resignamos. Assim temos vindo a cumprir Abril, assim teremos de continuar a cumprir Abril.
Vem e traz outro amigo também, sabendo que o caminho já percorrido nos permite compreender, apesar das frustrações, dos momentos de desânimo e da dor dos insucessos, o que Torga dizia quando nos avisava que de “nenhum fruto queiras só a metade”.
50 anos depois dessa data, em que “emergimos da noite e do silêncio” é necessário que, juntos, possamos refletir sobre o que fizemos e o que andamos a fazer, bem como a projetar o que pensamos que ainda falta ser feito para que as nossas escolas se afirmem como espaços culturalmente significativos e humanamente empoderadores. Onde cada um e cada uma se possa sentir acolhido e desafiado a realizar-se como pessoa que partilha o mundo com outros que deverão beneficiar, igualmente, de uma tal oportunidade.
Mais do que comemorar, queremos celebrar um momento histórico que nos obriga a olhar para nós mesmos, enquanto necessidade de compreendermos quem somos e, sobretudo, o que poderemos vir a ser. Para o fazer, exige-se que o façamos em conjunto, a partir do património de sonhos e iniciativas que temos vindo a construir. Exige-se que o façamos sem abdicar da nossa vez e da nossa voz. Exige-se que o façamos de forma fraterna e rigorosa. Exige-se que o façamos de forma cosmopolita, sem acusações nem pedidos de desculpa, assumindo as vicissitudes de um percurso onde cabem os nossos sucessos e os nossos fracassos, não como coisas do passado, mas como condição para pensar o presente sobre o qual se alicerça o nosso futuro comum.
É necessário, por isso, que nos mobilizemos para, através de comunicações, dos ‘posters’ e das nossas falas, nos apoderarmos, em primeiro lugar, do que temos vindo a edificar, para, posteriormente, o partilharmos com outros e nos reconhecermos, através de uma tal partilha, que, afinal, não nos resignamos. Assim temos vindo a cumprir Abril, assim teremos de continuar a cumprir Abril.
Vem e traz outro amigo também, sabendo que o caminho já percorrido nos permite compreender, apesar das frustrações, dos momentos de desânimo e da dor dos insucessos, o que Torga dizia quando nos avisava que de “nenhum fruto queiras só a metade”.
Open Call
No âmbito do Congresso do OBVIE, e na sequência da celebração dos 50 anos de democracia, convidamos toda a comunidade a submeter trabalho para apresentar poster ou comunicação nas seguintes temáticas:
Para submeter o seu trabalho, aceda ao link: docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf79elvirM2_tyDZIKHudxY1R0Lkl_t6bPC515GtNsPx0fb5Q/viewform
- Organização e gestão do trabalho curricular e pedagógico;
- Carreira docente;
- Projetos extracurriculares;
- Formação inicial de docentes;
- Formação contínua de docentes;
- Gestão e administração das escolas;
- Intervenções de serviços, no interior das escolas, relacionadas com o combate ao insucesso e abandono escolares, promoção do sucesso, inclusão, etc;
- Escola e comunidade.
Para submeter o seu trabalho, aceda ao link: docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf79elvirM2_tyDZIKHudxY1R0Lkl_t6bPC515GtNsPx0fb5Q/viewform
Prazo: até 23 de abril
Publicação de resultados - 4 de junho
Publicação de resultados - 4 de junho
Para mais informações acerca do Seminário Internacional do OBVIE, disponha através do e-mail [email protected]